Obs: uma pessoa sádica é aquela que tem prazer pelo sofrimento alheio.
Liam’s pov.
O show havia acabado a menos de uma hora, o dudes haviam organizado uma festa para a
nossa despedida do Brasil, mas até agora tudo o que eu via era cigarros,
bebidas, e garotas se oferecendo o tempo todo.
Estávamos em uma boate, e o lugar estava lotado, algumas
pessoas só queriam se divertir e nem nos notavam ali.
Pra mim o lugar estava um tédio, eu não bebo, não fumo, não
transo com a primeira que aparece e bem .. não danço muito bem.
Ela partiu para o lado da Dj e as duas começaram a rir de
qualquer coisa, ela tinha um sorriso angelical, não era algo que se encontra em
qualquer lugar. Acho que, na verdade, ela inteira não é algo que se encontra
por ai.
- Você devia chegar cara. –Disse Louis com Eleanor ao seu
lado.
- É Liam, todo mundo já viu que você não parou de olhar pra
ela. – Os dois riram.
- Vocês estão bêbados dudes, não escuto conselhos de gente
bêbada. – De repente começou a tocar thrift shop e a Eleanor quase teve um
treco. Puxou Louis para a pista, comecei a rir ao ver os dois dançando.
Meus olhos se desviaram para perto da Dj, e agora a garota
tinha os braços para o alto enquanto dançava com a loirinha que chegou com ela.
Seus cabelos negros e encaracolados estavam sendo jogados de um lado para o
outro. Seu sorriso ainda estava em seu rosto.
Quando a música acabou, começou a tocar ayo technology do 50cent,
e ela e uma outra garota que já estava seminua subiram na mesa improvisada da
dj e começaram a dançar. Seu quadril balançava no mesmo ritmo que os dois copos
que ela tinha em mão.
Seu olhar encontrou o meu por um momento, e ela sorriu
descendo com seu corpo até o chão.
She want, she want it, i want to give it to her
( ela quer, ela quer isso, eu quero dar isso pra ela. )
Nosso contato foi cortado por dois braços fortes que a
tiraram do palco com força. Um cara, forte e alto. Me levantei e os acompanhei,
o cara ainda a segurava com força, e parecia muito bravo.
Ambos foram parar em um corredor apertado, que era pouco
iluminado. Me mantive afastado prestando atenção na bronca que ela tomava.
- Mas você é assim né ?, você não se importa com ninguém além
de si mesma. – Ela mantinha uma expressão irônica. – Como eu pude me apaixonar
por alguém como você?
- Não venha agir como se não soubesse, em momento algum em
implorei pelo seu amor! – ela riu enquanto ele a prensava na parede. - E quer saber? Você devia parar de ser tão
masoquista porque o tempo todo você sabia que eu só me importava comigo.
- E- eu .. – começou o garoto de cabelos castanhos claros.
- Você o que? Se arrepende? – Ela riu e o empurrou pra
parede. – Você mesmo já disse, eu não passo de uma vadia sádica. – Piscou e
saiu.
Não saiu simplesmente de perto dele, saiu da festa, e o
garoto ficou parado olhando para o nada em segui voltou pra festa.
A segui por qualquer lugar onde ela estava indo. Caminhamos
por quase meia hora, até eu ver ela se sentando em uma praia deserta, perto da
água.
Por causa das luzes dos postes eu podia ver o brilho da
lágrima nos olhos dela. Uma única lágrima caiu e ela tratou de limpar.
- A quanto tempo está me seguindo? - murmurou alto o suficiente para que eu, que
estava a uns quatro passos dela ouvisse.
- Eu só .. eu acho que ouvi a briga e só quis ver como você
está. – Ela assentiu e mexeu o rosto de forma a me convidar a sentar ao seu
lado.
- Então .. você acha
que ouviu minha briga? - riu. – Isso não
me parece algo que o certinho da banda faria. – Me encarou com aquele sorriso
lindo.
- Então você também sabe da minha fama? – Ela riu e ascendeu
um cigarro, revirei os olhos e depois da primeira tragada que ela deu eu o
peguei, apaguei e joguei em qualquer canto, ela suspirou irritada.
- Disse que só queria ver como eu estava, agora que você
viu, já pode ir. – Ri do seu comentário, e ela me olhou confusa.
- Então a sra. Vadia sádica quer um tempo sozinha pra
chorar? - continuei rindo.
- EU NÃO QUERO CHORAR! – gritou, me fazendo assustar. Porém,
contradizendo o que ela havia afirmado, la estavam as lagrimas borrando a
maquiagem preta dela.
Fiquei com pena dela, pelo que eu ouvi da briga, era mais um
namoro que terminou. Ela parecia triste, e eu como o babaca que sou quis fazer
algo por ela. Passei meu braço pelo ombro dela, e a puxei para o meu peito.
Sádica ou não, ela ainda era uma mulher.
Ficamos um tempo em silêncio, eu não a soltei até ver que
ela parou de chorar completamente.
- Não devia estar aqui. -
sussurrou.
- Porque não?
- Você não sabe quem eu sou? – Me encarou e eu ri.
- Não faço ideia. –
Continuei rindo, mas ela se manteve séria.
- É por isso que não devia estar aqui ..
- Porque eu não sei quem você é?
- Não .. por quem eu sou. – Suspirou. - você não devia estar aqui com alguém como eu.
- E quem é você?
- Nathan tinha razão .. eu não passo de uma vadia sádica. –
Limpou um pouco da maquiagem borrada, mas só deixou ainda mais borrada. – Mas
eu não tenho culpa Liam .. eu não tenho nada! Não tenho casa, não tenho pais,
não tenho emprego ..
- Porque você não tem nada? – Perguntei prestando atenção em
cada movimento que ela fazia.
- Você não entende .. eu fui lançada no mundo, sozinha. Eu
não tenho nada a perder.
- A vida não pode ser tão ruim assim com você!
- Fácil pra você falar né? – me encarou com raiva, e com
mais lagrimas. – Você ganha milhões! E se você sair da banda, se perder sua
fama você ainda sim vai ter dinheiro pra sustentar as próximas três gerações da
sua família. – Riu amarga. – Sabe o que eu faço pra ter dinheiro? – Neguei, e
ela riu sem humor mais uma vez, pegou seu celular e me mostrou algumas fotos
dela seminua pra uma revista.
- Você é uma pornstar? – Perguntei assustado, ela riu.
- Não .. eu nunca nem .. filmei o sexo. – Me olhou. – Eu só
tiro fotos assim porque da uma grana boa e eu preciso dela de vez em quando. –
Assenti.
Ficamos cerca de mais cinco minutos em silencio, com ela apoiada no meu peito.
Já não havia mais choro, só a as maquiagem borrada.
- Quer conhecer um lugar? – Ela perguntou com uma voz
manhosa.
- Adoraria.
- Vem. – Me puxou pela mão e começou a correr em direção as
pedras perto do mar. Subimos em algumas delas, com cuidado. Ficamos cerca de
dez minutos andando em cima das pedras, até eu ver ela sentar em uma e descer
para o subsolo, fiz o mesmo. Assim que cheguei no solo, me deparei com uma
gruta linda. A areia branca como eu nunca havia visto, a água era de um azul
transparente. Por incrível que pareça, era claro la em baixo, pois por alguns
“furos” nas pedras que escondiam aquele lugar, a luz da lua passava.
- É lindo não é? -
perguntou tirando o seu sapato de salto e sentando na areia.
- É sim .. mas não é tipo, perigoso alguém nos ver aqui? –
Ela riu.
- Ninguém consegue ver esse lugar .. fui eu quem o achou,
então acho que posso o considerar meu lugar. – Concordei.
- Então .. você quer conversar mais?
- Eu não sei .. parece que eu já me livrei de um grande peso
das minhas costas. – Sorriu. – Obrigada.
- De nada.
Ela estava observando a água com um sorriso sapeca, comecei
a desconfiar do que ela faria.
- Você quer entrar na água? – Ela disse, mas sem me deixar
responder ela se levantou, jogou os sapatos para um lado qualquer e se
aproximou da água.
- O que? ... –
Levantei exasperado. – O que você tá fazendo?
A observei abrir o zíper do próprio vestido e o escorregar
pelo seus braços e depois cintura. Mesmo com ela de costas pra mim eu podia
reparar que ela estava sem sutiã. Ela me
olhou sapeca, em seguida passou o vestido pelo seu quadril deixando a mostra a
sua calcinha fio dental e rendada preta,
que logo foi abaixada também.
Virei o meu rosto pra o lado oposto, era tentação demais.
Quando voltei, ela estava de perfil, entrando na água, sem vergonha alguma de mim.
Levantou suas sobrancelhas e deixou seus lábios entreabertos, de forma convidativa.
- Você não vem? – Perguntou com a voz mais sexy que eu já
ouvi.
Sem resistir muito, e já sentindo meu membro implorando por
liberdade, eu comecei a retirar as minhas próprias roupas, porém, ao contrario
dela, eu fiquei de boxer.
Senti a água fria no meu pé, e por mais que aquilo causasse
arrepios, era excitante.
Ela se aproximou aos poucos, eu estava .. travado. Pela
primeira vez uma mulher que eu conheci a duas horas estava completamente nua na
minha frente.
Respirei fundo enquanto ela ainda se aproximava.
- Nunca tinha feito isso? – Perguntou
- Oi? – Ela riu.
- Nadar a noite, nunca fez?
- Já .. já sim, uma vez
nos E.U.A mas estava muito frio e os dudes me tacaram mas eu nem
precisei me vingar porque eles mesmo se jogara
...
- Você fala demais! – Em seguida grudou seus lábios nos meus
com força. Seu corpo gelado bateu contra o meu, e eu senti seus seios duros
roçando no meu peitoral. Tomei coragem e a agarrei pela cintura, trazendo ela
pra mais perto se é que isso era possível.
As unhas compridas dela, que antes estavam na minha nuca
desceram arranhando o meu braço, arrancando de mim um gemido. Enlacei suas
pernas ao meu redor e fui com ela até uma espécie de degrau formado por uma
pedra.
A sentei em cima da pedra e a encarei. Seu corpo parecia
delicioso. Passei minha mão pelo seu cabelo molhado, desci-a até o seu
seio. Foi quando parei para perceber que
toda a sua maquiagem havia saído, e por trás dela, havia um menina inocente,
não uma crazy bitch como ela aparentava.
Colei nossos lábios novamente, dessa vez massageando seus
seios, ela gemia contra os meus lábios. Senti sua mão sobre a minha apertar com
força os próprios seios, um pouco acima do meu rosto, vi-a morder o lábio.
A encostei na pedra fazendo-a ficar mais confortável, suas
pernas ainda estavam dentro da água e enlaçadas na minha cintura, a puxei mais
para perto, para que seu seio ficasse na altura da minha boca, e o ataquei com
toda vontade. Acabei deixando uma marca roxa em um deles, o que me fez sorrir,
minha língua fazia movimentos circulares ao redor do seu mamilo os deixando
ainda mais excitados, sua mão não se decidia se ia parar na própria boca, para
que ela pudesse morder os dedos, ou se ia para os meus cabelos forçar o meu
rosto contra a pele dela.
Larguei o seu seio depois de um tempo, e desci meus beijos
pela barriga dela. Ergui o corpo dela para que a sua intimidade saísse da água,
em seguida passei os meus dedos nela, e
olhei a menina que mordia os lábios, e apertava os próprios seios.
Continuei roçando os meus dedos, em seguida deixei que a minha língua ficasse no lugar
deles. Comecei com beijos na parte interna da coxa dela, que se seguiram para
os lábios, e depois o clitóris, os quais eu chupei ouvindo-a murmurar coisas
desconexas. Continuei trabalhando com a língua ali, chupando, lambendo e até
mordiscando, até sentir a lubrificação natural dela, que gemia.
Parei o que eu fazia e tirei minha própria boxer, ela voltou
para a água e foi a minha vez de sentar na pedra.
Minha intimidade já estava ereta, mas a garota não parecia
satisfeita com isso: distribuiu beijos da base até a cabeça, em seguida passou
a língua. Sempre em movimentos tortuosos. Suas mãos massageavam meus
testículos, e me deixavam ainda mais excitado.
Ela passou a língua pela minha glande várias vezes, enquanto
mantinha o contato visual comigo, o que me deixava louco. Encostei meu rosto na
parede da pedra, em seguida a senti colocar o meu pênis todo na boca, ou quase
todo, já que modéstia parte eu era grande.
Colocou até onde dava, e o que não cabia ela masturbava, sua
mão era pesada, enquanto sua língua era leve, o que fazia a sensação de prazer
aumentar. Quando eu estava prestes a gozar, eu mesmo a puxei pelos braços e
ambos voltamos para o fundo do lago, a encostei na pedra e a fiz abrir as
pernas em baixo da água.
Fiquei roçando nossas intimidades, ouvindo-a gemer.
- Sabia que eu nunca vi outro grande como você? - sussurrou, em seguida me mordeu o lóbulo. Sem
aguentar aquilo a penetrei com força. De inicio ela gemeu de dor, mas depois .. com os meus movimentos rápidos, a
dor foi substituída pelo prazer.
Ela começou a movimentar o quadril, me ajudando com os
movimentos. A segurei pelo bumbum e a levei até a areia, onde eu deitei ela,
ficando por cima. Ela abriu mais as pernas, me deixando impressionado com a sua
flexibilidade. Fiquei livre pra me movimentar com mais força, e foi o que eu
fiz.
Em meio as estocadas fundas eu a ouvi gritar de prazer.
Sorri com aquilo, me abaixei até a sua orelha e sussurrei:
- Acho que encontrei alguma coisa .. – Ri, e continuei
estimulando seu ponto G.
- Liam .. – ela gemeu.
- Diz babe ..
- Você é o melhor
- ela revirou os olhos e
estremeceu em baixo de mim, em seguida gozou no meu pênis.
Mesmo sabendo que o órgão dela estava sensibilizado, eu
continuei, ouvindo gemer mais alto. Continuei até que eu mesmo estivesse
satisfeito, e cansado o bastante para cair no colo dela.
Nos mantivemos conectados por um tempo, até que entramos
juntos, e nos beijando, na água novamente.
Estávamos no fundo do lago, ela estava em meu colo, com o
rosto pousado no meu ombro. Eu podia sentir seu perfume leve dali.
- Sabe o que é mais engraçado? – eu disse após um tempo, ela
só murmurou um “hm” . – Eu ainda nem sei o seu nome. – Rimos, ela tirou seu
rosto da curva do meu ombro, e me deu um selinho.
- Você não vai precisar disso. Está indo embora ..
Ela deixou no ar a frase, e eu não entendi. Ela saiu do meu colo e em seguida do lago.
Pegou suas roupas, e vestiu com calma. A segui não entendendo nada.
- O que está fazendo? – Permaneceu calada.
Peguei as minhas roupas e vesti. Fiquei com mais pressa
quando vi que ela saia da gruta.
- Hey.. espera. – Gritei.
Saímos da gruta mas ela nem deu sinal de que estava se
importando comigo .. era como se não me conhecesse.
- Espera, por favor. – Gritei, quando já estávamos na praia.
Ela parou de andar mas permaneceu de costas. – O que está fazendo?
Ela abaixou o rosto, e se virou para mim. Correu para os meu
braços e me abraçou com força. Correspondi na hora, só agora dando importância
ao quão bom era ter ela ali.
Depois de inspirar todo o meu perfume, ela me olhou e me
beijou com pressa, nossas línguas pareciam travar uma batalha, mas antes que o
vitorioso fosse anunciado, ela cortou o beijo.
- Por favor espera – sussurrei já prevendo o que ela ia
fazer. - vamos para o meu hotel, aposto
que está faminta, podemos comer algo.
- PARA, TÁ LEGAL?-
murmurou irritada. - eu sei o que
está fazendo. - me olhou. - está se apegando Liam, e por favor não faça
isso comigo .. você merece alguém tão melhor .. – disse .. triste?! - merece alguém que seja bom como você.
- Mas eu .. – ela me calou com um selinho.
- Adeus Liam. – E assim eu percebi que a máscara de crazy
bitch dela havia voltado .. e que enfim, ela estava indo embora.
Antes de entrar no taxi ela me olhou mais uma vez. Ela
estava triste, e eu sabia disso, me aproximei rápido, ficando a uns cinco
passos dela.
Foi quando ela, sem me olhar, disse:
- (Seu/nome) - em seguida entrou no carro.
E eu, fiquei lá, parado até o taxi sumir de vista.
Eu não iria desistir de ver ela sem a máscara mais um vez.
Nem que pra isso eu precisasse pesquisar sobre a vida de todas as (S/N) do
mundo. Então, (S/N), me espere, eu vou te encontrar.
* vai ter continuação!